Comemorando 8 meses (e 2 dias)


Que tipo de mãe arranja tempo para escrever no seu blog materno sobre seu próprio aniversário, mas não consegue encontrar 10 minutos livres para falar do mesversário da filha??
Seria uma mãe muito desnaturada, uma mãe muito ocupada ou uma mãe muito atrapalhada??
Como testemunha ocular do caso, digo que essa mãe é apenas muito atrapalhada e leva o maior baile de si mesma para conseguir dar conta do recado quando aparecem dois compromissos a mais na agenda..

Nessas horas, fico me perguntando como pode uma mãe dar conta de gêmeos/trigêmos/infinitogêmeos e do resto em sua volta?? Eu, sinceramente, já estaria louca! Ou no caso, mais louca!

Blábláblás e reflexões de lado, vamos ao mesversário da pituca...

Daí que segunda ela completou 8 meses! E eu nem acredito que o tempo está passando tão rápido!
Quando eu estava grávida, imaginava que ia demorar mais ou menos uns 3 anos pra Ana Luiza completar 8 meses. E de repente, ela está com 8 meses e 2 dias, faz um monte de bebêzices lindas e me deixa cada dia mais apaixonadabesta!

Nesse mês que passou, ela:
- Usou várias roupas de calor e conseguiu tirar o mofo do inverno do corpinho.
- Foi visitar a Vovó-Lourdes, a Madrinha-Pri e mais um monte de gente querida lá em São Paulo.
- Começou milagrosamente a comer comida salgada (com gosto) e desde então come muito bem.
- Experimentou frutas novas e gostou de todas (kiwi e abacaxi, que mamãe não come, fizeram bastante sucesso aqui).
- Ganhou seu primeiro carro e adora sair buzinando para chamar atenção.
- Praticou e tem praticado todos os dias para fazer parte do grupo dos bebês engatinhadores e os resultados têm sido muito satisfatórios.
- Conseguiu ficar de pé sozinha várias vezes (só alguns segundos, mas o suficiente para deixar papai e mamãe toda vez com sorrisos de orelha a orelha).
- Recebeu a visita do Vovô-Nicolas que veio importado lá de Natal.


Filha linda, parabéns por seus 8 meses (e 2 dias) e obrigada por cada sorriso sapeca que você me dá!! A Mamã-mamã-mamã te ama pra sempre!

Protejam suas canelas! Motorista nova no pedaço!

Daquela que está ficando velhoca..

Hoje vou ser rápida e rasteira! Não vou ficar de lero-lero porque passei aqui só para não deixar em branco que estou completando 28 primaveras! E para comemorar, vou enfiar o pé na jaca e esquecer que ainda tenho quilos da gravidez para perder. Vou sair com a patota (Papai-Alê, Analu, Vovô-Luiz e Vovó-Cidinha) para bater um rango e tirar a barriga da miséria. Chega de dieta! No dia do aniversário é permitido botar pra quebrar! E depois do almoço, voltamos para casa porque a pequena está borocoxô! Pegou um resfriado chato e por isso está bem caidinha... Judiação!
Agora vou descansar para repor as energias, afinal de contas eu já não sou mais tão jovem quanto ontem, né?

*em comemoração à minha idade mais avançada, um post cheio de gírias da vovó! =)

Paixão nacional...


O que faz uma menina acordar, 30 minutos depois, de ter dormido profundo depois do banho???

(  ) falta de sono
(  ) muito barulho perto do quarto
(  ) medo do bicho-papão
(  ) preocupação com a crise financeira na Europa
(X) vontade de assistir Fina Estampa

Se com os meninos, a paixão é por futebol, as meninas já nascem querendo acompanhar novela!

Hoje de noite a Ana Luiza fez tudo como de costume, tomou banho, brincou com todos seus produtos de higiene enquanto colocava pijama, conversou bastante, lutou um pouco contra o cansaço e logo se entregou e dormiu.
30 minutos depois, a mãe cansada (eu, no caso) se encontrava na maior preguiça com seu gato de estimação (Thomaz), os dois esticados na cama, ele ronronando e ela tentando entender alguma coisa na novela... (pausa)

Aqui em casa, não temos frescura com barulho durante o dia, a Analu dorme até com aspirador ligado. Mas de noite a gente cuida mais, porque já aconteceu algumas vezes dela acordar, despertar e só ir dormir às 2 da manhã, então para evitar esse tipo de coisa, deixamos a TV com o volume bem baixinho, quase-mudo para alguém, como eu, que cresceu falando alto e provavelmente não deve ter uma audição tão 100%. Essa TV no quase-mudo nos rendeu um novo passatempo. Marido e eu estamos ficando craques em leitura labial!

(continua) ... eu estava tentando entender o que a Tereza Cristina falava, quando ouvi ruídos vindo do quartinho da Analu. Como o Thomaz estava comigo e a Bebela na sala com o Papai-Alê, só podia ser barulho de Ana Luiza! E lá estava ela, olhão aberto, atravessada no berço e uma das pernas apoiadas na grade do berço. Mal me viu e já deu um sorrisão. Quase corri pra pegar a máquina e fotografar a pose da filha, mas aí lembrei que o ideal era fazer o que eu sempre faço de madrugada quando ela acorda, não falei nada, achei a chupeta, dei pra ela e virei as costas... Rá-rá! (Só pra minha cara que isso ia dar certo, né?) Eu mal saí do quarto e ela já ficou em pé no berço me chamando! Aí eu desencanei, peguei no colo e levei pra assistir novela comigo e com o Thomaz. Ela ficou lá com a gente, rolou bastante pela cama, fez alguns comentários e tentou por infinitas vezes se apoiar na minha coxa, ficar em pé e soltar as mãozinhas. Até aí ela fazia muito bem. Mas assim que soltava do apoio (minhas coxas) caía sentada. Raras eram as vezes que conseguia ficar 1 ou 2 segundos sem segurar em nada. Mesmo assim, cada “ficada em pé” era muito comemorada e ela morria de orgulho e vontade de repetir o feito.
Então a novela acabou e foi só começar a música do fim, para o olhinho da Analu começar a coçar e a chupeta ir para a boca. Como se estivesse querendo dar boa noite, ela olhou, resmungou e assim que eu coloquei no berço, dormiu rapidinho!

Viu só? Ela acordou porque queria assistir a novela. Assistiu e dormiu. Simples assim!

Técnica para uma boa soneca!


Minha gravidez foi super tranquila, a Ana Luiza mal se mexia na barriga e eu passei 09 meses achando que minha filha seria a bebê mais calma e serena da face da terra. Engano meu!! Não tem nada a ver a relação bebê não mexe com bebê calmo (pelo menos comigo, isso não funcionou). Minha filha é ligada no 220V e vive a mil por hora. Pula, se mexe e se contorce e nem quando está sentada brincando, fica sossegada, a onda agora achar alguma coisa relativamente firme para se apoiar e ficar “em pé” ou então tentar de tudo pra descobrir como faz pra engatinhar. Só vejo a Ana Luiza realmente quieta quando está mamando ou dormindo. E segundos depois de mamar ou acordar, já está pulando e conversando no som mais estridente que é capaz de manter. Bom, com isso já dá pra imaginar que ela não é muito fã de sonecas durante o dia, afinal dormir é perda de tempo e ela tem muito que curtir...

Até poucos dias, isso era um problema pra mim! Porque toda tarde, quando batia o sono, a Ana Luiza se negava a dormir, mas o corpo dela não entendia que não era pra dormir e continuava mostrando sinais de cansaço e com isso ela ficava irritada e nada mais agradava. Então eu me via obrigada a caminhar quilômetros pela casa com a filha se contorcendo no colo, lutando com todas as forças para não dormir até finalmente ser vencida pelo cansaço... Numa dessas caminhadas sem fim, minha santa mãe teve uma brilhante idéia. Cocoricar! E super funcionou! Desde então temos tardes com sonecas tranquilas e rápidas.

Como imagino que muitas mães que passam pelas mesmas dificuldades, resolvi deixar a técnica da soneca infalível à disposição aqui no blog. É bem simples e fácil de colocar em prática!

Segue o passo a passo:

Você vai precisar de um bebê, uma televisão, um aparelho de DVD e um DVD do Cocoricó. Geralmente você já tem tudo em casa, mas caso ainda não tenha o DVD, pode encontrá-lo em qualquer supermercado geralmente no balaio de promoções.

Como fazer:
1 – Pegue o bebê e só pra testar tente deitá-lo no seu colo.
2 – Se o bebê resistir vá com ele até a sala mais próxima e posicione-se na frente da televisão. Você pode sentar ou ficar em pé, fica a sua escolha.
3 – Pegue o DVD do Cocoricó e coloque para funcionar. A altura do volume é indiferente, tanto faz alto ou baixo.
4 – Você vai perceber que assim que a musica começar, seu bebê entrará em transe.
5 – Nessa hora você deixa o DVD passando por mais algum tempo até perceber que o bebê está beeeem zen.
6 – Volte a deitar o bebê no seu colo e perceba que não houve resistência da parte dele.
7 – Continue cantando mais um pouquinho das musiquinhas do DVD, ou caso sua voz seja tão linda como a minha, fique em silêncio e deixe o DVD fazer o trabalho sozinho.

Pronto! Em poucos minutos você tem um bebê dormindo em seus braços e uma música que vai grudar na sua cabeça por, mais ou menos, 24 horas. Espero ter ajudado alguém!!

Criador do Cocoricó, obrigada por ter tido essa idéia. E mãe, obrigada por ter lembrado que a Ana Luiza fica hipnotizada quando vê o Júlio e a sua turma.

Júlio e sua turma! daqui

Chicletinho da mamãe


De uns tempos pra cá, a filhota tem se mostrado bastante afetiva com relação à mamãe aqui. Percebo que ela está mais carinhosa e muitas vezes se mostra um verdadeiro chicletinho.

Nada mais justo que isso, né? Afinal são quase 17 meses (9 na barriga e quase 8 fora dela) de muita abdicação/dedicação (quilos a mais, cicatriz da cesárea, barriga que virou pudim, noites mal dormidas ou não dormidas, dificuldades na amamentação, aparência de panda de tantas olheiras, fraldas sujas...) e muito amor da minha parte. Portanto, ficaria no mínimo ofendida se ela resolvesse grudar em outra pessoa que não fosse eu, por exemplo, o pai, a avó, o avô, a gata, o gato ou quem sabe até a vizinha...

Antes que comecem a me caluniar, preciso deixar claro que não estou menosprezando a relação dela com outras pessoas da família. De forma alguma! Ela é um doce com todo mundo. Está cada dia mais apegada ao Papai-Alê, se diverte bastante nas brincadeiras com a Vovó-Cidinha, dá muita risada das palhaçadas do Vovô-Luiz, grita de alegria quando o Padrinho-Du leva pra brincar no computador, posa contente para as fotos da Tia-Leka e no último feriado ficou encantada pela Madrinha-Pri e fez várias gracinhas para Vovó-Lourdes....

Mas mãe é mãe, né gente? Dá licença! Eu mereço e a Analu parece saber muito bem disso!

Pelo menos por enquanto, (antes da adolescência, quando os filhos sentem vergonha dos pais) minha filha adora mostrar pra todo mundo que me ama e por isso eu vou ficar me-metidando-toda cada vez que ela quase arrancar minha roupa por não querer sair do meu colo (a cor do meu sutiã não é mais segredo), ou quando, no colo do papai, ela o obriga a andar atrás de mim para acompanhar tudo o que estou fazendo, ou então quando fica manhosa e só fica tranquila no meu colo, ou quando faz carinha de triste e quase se joga do colo de alguém porque eu estou fingindo que vou embora e aí quando pego no meu colo, tenho a sensação que ela vai levantar voo de tão forte que bate os bracinhos felizes...

É ou não é pra morrer de orgulho e ter motivo pra se-metidar o resto da vida??? Sei que o certo seria incentivar a independência, mas o fato é que estou adorando esse grudinho.  E mesmo não tendo tempo pra mais nada, eu fico sorrindo com a maior cara de besta quando vejo que só o que ela quer é minha companhia...

Espantando as moscas...


Depois de deixar esse blog às moscas, por mais de uma semana, consegui passar aqui para finalmente dar o ar da minha graça. Confesso que morro de saudade desse meu cantinho, mas não me perguntem o que eu tenho feito com meu tempo, simplesmente ele some sem eu nem perceber...
Para evitar um post quilométrico e bastante entediante vou tentar falar só um pouquinho de tudo que aconteceu nesses últimos dias, ok?

# Na semana passada fomos (papai-mamãe-filha) passar o feriado de 07 e 08 de setembro* em São Paulo. Aproveitamos para levar a pequena para rever e também conhecer alguns amigos e parte da família do papai. A viagem foi bem tranquila e deu pra descansar bastante (pelo menos eu e a Analu descansamos, já que Papai-Alê trabalhou alguns dias). Dividimos nosso tempo entre São Paulo e Ibiuna (onde mora a Vovó-Lourdes e a Madrinha-Pri) e mesmo tendo corrido, não conseguimos passar na casa de todo mundo.
(*aqui em Curitiba, dia 08 de setembro também é feriado. É dia da padroeira da cidade!)

# Mesmo passando de colo em colo e vendo um monte de gente nova nossa pequena não fez feio durante toda viagem e se comportou como uma verdadeira princesinha. Eram sorrisos e gracinhas distribuídas para todos.

# A guerra entre comida salgada e Ana Luiza parece ter chegado ao fim. No meio do feriado a pequena decidiu que iria começar a comer e comeu mesmo! Agora ela tem almoçado todos os dias sem luta. O motivo dessa mudança repentina ainda é um mistério, segundo a Vovó-Lourdes a “culpa” foi da colher do papai. (em uma das nossas tentativas usamos a mesma colher que alimentou o Papai-Alê lá no passado distante - hihihi - vou apanhar por isso!!!)

# Antes de voltar para Curitiba, um motoboy cegueta decidiu carimbar a traseira do nosso carro e por conta disso acabamos ficando um dia a mais em São Paulo para trocar a lanterna.

# A Ana Luiza vive falando “mamã” e “papá”, mas hoje de manhã nos presenteou com um nítido “papai”. Segundo a Bisa-Bárbara*, se o bebê fala papai primeiro o próximo filho é menino, se fala mamãe é menina. Só vamos conseguir saber se essa teoria é válida ou não, quando a gente decidir fabricar outro neném. Por enquanto, ficamos apenas na curiosidade... (*a Bisa-Bárbara é mãe da Vovó-Cidinha. No mês passado, ela virou estrelinha e foi morar no céu junto com os filhos e o marido. A gente está sentindo muita saudade, mas tenho certeza que agora ela acompanha tudo lá de cima...)

# Têm perninhas trabalhado a todo vapor por aqui. A pequena está louca para conquistar a independência e sair engatinhando mundo afora. Faltam alguns ajustes, mas assim que ela descobrir que tem que mexer as mãozinhas na hora de engatinhar, ninguém mais segura.

Estamos nos vendo de cabelos em pé com essa pequeninha, tá tudo acontecendo tão rápido que se a gente piscar nem percebe o tempo passar e quando vê lá está ela apresentando o primeiro namoradinho pra família (nesse dia vou ter que dar um vidro de calmante para o Papai-Alê, melhor começar a pesquisar pra saber qual é o mais poderoso)...
 Por outro lado, cada dia que passa e cada conquista que a gente vê enche nosso coração de orgulho e faz a gente vibrar de felicidade... Ai ai essa minha profissão é tão apavorante e tão gratificante ao mesmo tempo!


No feriado: momento-família-feliz-que-nunca-sai-no-sol (não parece, mas a Analu estava bem feliz!)


Hora do Banho: Momentos de tensão!

Inspirada no post, sobre o banho da Sophia-linda, no blog da Marcella, resolvi falar um pouquinho sobre a hora do banho aqui de casa que ultimamente tem me dado um verdadeiro baile. Há um mês, mais ou menos a hora do banho tem sido bastante tensa...

Para Analu??  -Nãoooo! Ela adora banho! A tensão toda fica reservada para mamãe e/ou papai.

Por que? -Ora, porque minha filha de 7 meses (aham, SETE MESES) decidiu que é moça!

Hum, e o que isso tem a ver? -Como o que tem a ver? Por acaso alguma moça senta e brinca bonitinho com seus brinquedinhos na hora do banho?? Não, né? Moça toma banho em pé!

Mas o que isso tem de mais? A menina tem 7 meses e já consegue ficar em pé! Puxa, do que essa mãe reclama? -É o seguinte, a Ana Luiza é toda durinha, tem as perninhas firmes e já dá até passinhos. Só que tem um pequeno e mínimo detalhe, coisa pouca, mas que nesse caso faz diferença... Apesar de já fazer um montão de coisas, a pequena ainda não se equilibra! Ela faz tudo o que eu falei, mas sempre amparada por uma mão-amiga! (ou seria uma mãe-amiga? #adecidir)

Ué, agora não entendi mais nada! -Nem adianta tentar entender. É banho em pé e pronto!

Acho que tá dando pra ver o porquê de eu ficar tensa, né?? Já que além de ficar o tempo todo com os pézinhos escorregando na banheira lisa, a Analu fica dançando como uma minhoca enquanto toma seu banho feliz. (lembrem que por causa do sabonete ela está lisa como um sabão). E é aí que a coisa complica, porque meus vários braços não dão conta dessa serelépisse toda! Nos últimos dias, depois de alguns escorregões, vários sustos por parte da mamãe e risadas por parte da Analu, pedi ajuda do Papai Alê! Combinamos que ele segura nossa minhoca linda e lisa e eu faço o resto (quando o banho é na casa do vovó, é a Vovó Cidinha quem ocupa a posição do Papai Alê). Tirando o fato de precisarmos de 2 adultos para dar banho em apenas 1 bebê, tá dando tudo certo! Os riscos ficaram menores e o banho fica ainda mais divertido para nossa pequena dançarina-de-banheira. Nesses dias mais quentes, resolvi que ia tomar banho junto e a Ana Luiza também achou um máximo. Só que vi que assim ela adora ficar "mamando" toda a água do chuveiro que escorre no meu ombro... E tudo bem que beber água é bom, ajuda nos rins e tal, mas não sei até que ponto, essa água morna de chuveiro é saudável. Por isso, pelo menos por enquanto, o banho escolhido é o banho de banheira, mesmo! Saio do banho como um pintinho molhado, mas é o ideal por agora. Quando a Analu conseguir ficar em pé, aí voltamos a tomar banho juntas. Eu no chão, sentada e ela dançando pelo box (que é minúsculo, mas para ela deve ser enoooorme).

             
Bons tempos quando eu ainda tinha um certo controle da situação...

Indo contra as previsões.


Sempre fui conhecida pelo meu jeito estabanado de ser. Se alguém caía no meio de uma multidão e chamava atenção de todo mundo, tenha certeza que a protagonista dessa triste situação era eu! Minhas canelas cresceram lotadas de hematomas e eu sempre fui mestre em virar o pé, tropeçar, escorregar. Já caí tantas vezes que até hoje não sei como nunca quebrei nada.

Eu consegui cair na primeira semana de faculdade, no meio da sala de aula. Eu estava sentada, assistindo uma aula chatíssima, de repente estava no chão com cadeira, mesa e tudo.

Quando fui encontrar o Alê em Florianópolis... (pausa para explicação resumida da história)

O Alê é de São Paulo e eu de Curitiba, a gente se conheceu lá na capital paulista, virou amigo e passou quase 3 anos conversando todos os dias pela internet. Até que um dia a gente viu que estava se gostando mais do que amigos e resolvemos nos encontrar em Floripa. Eu estava indo para um show e ele passar o feriado na casa dos tios que moram lá. Aí ficamos juntos, começamos a namorar a distância, ele veio morar em Curitiba, a gente noivou, casou, adotamos os gatos e fabricamos a Analu.

(voltando ao assunto) ...Quando fui encontrar o Alê em Florianópolis (faziam 3 anos que a gente não se via pessoalmente) eu cheguei com o tornozelo super inchado e mal conseguia colocar o pé no chão de tanta dor. Meu irmão desceu do carro comigo no colo (pense no mico). Horas antes tinha quase me matado nas pedras de uma praia de lá, caí quase rolando em cima da minha amiga Pri. Se não fosse ela pra me segurar, teria dado com a cara no chão. Fato! (amiga, obrigada por ter servido de freio).

Bom o negócio é que é desde que me conheço por gente, vivo me estabanando pelos cantos. O Alê sempre falava que quando a gente engravidasse, eu ficaria trancada os 9 meses em um quarto todo almofadado para evitar acidentes. Não cumprimos a promessa e é lógico que eu caí na gravidez. Estava quase no sétimo mês, indo com a minha mãe fazer uma ultra e acabei escorregando numa rampa na frente do lugar. Foi uma escorregada e tanto e na hora fiz um super malabarismo e consegui cair só em cima do meu joelho, a barriga ficou segura. (visualizem uma grávida com o peso semelhante ao de um elefante caindo em cima de um único joelho – muito azar do pobre joelho) Minha mãe ficou desesperada e só conseguiu voltar a respirar quando o médico disse que tava tudo bem com a Analu. O Alê estava em SP, eu liguei pra ele depois do exame e contei tudo. Acho que em questão de minutos ele pegou a estrada e chegou aqui.

É por isso que hoje eu fico feliz em dizer que consegui ir contra as previsões de várias pessoas que me cercam: a previsão de que eu seria um desastre de mãe. Não que eu seria uma péssima mãe, mas que eu com certeza cairia com a Analu ou deixaria ela cair. Acho que eu ouvi tanto isso que complexei, mas fiz esse complexo virar um complexo do bem. Por causa disso todas as vezes que estou com a Analu fico 100% concentrada nos meus movimentos e nos movimentos dela. Por isso, tudo está indo muito bem, obrigada! Eu que dei o primeiro banho, eu que troquei a primeira fralda, faço mil coisas com ela no colo, ando pra lá e pra cá em cima de salto alto, desço e subo as escadas do prédio e a Ana Luiza está inteirinha da silva! Claro que ela já se bateu algumas vezes, mas também não tem como controlar certas coisas. Ela já deu cabeçada no meu dente quando eu tava sorrindo, já quase caiu da cama depois de uma super rolada repentina, já bateu brinquedo na cabeça... A última vez que ela se bateu chegou a marcar a testinha, ela estava no meu colo e eu estava tentando fazer com que ela comesse e na hora de uma fuga arriscada ela acabou batendo com a cabeça na mesa. Mesmo com meus vários braços não tinha nem como eu segurar aquela cabeça desenfreada. Nesse caso a culpa do acidente é da própria acidentada. Né?

"Então eu mudei depois da maternidade?"
Nesse caso não! Continuo sendo a mesma pateta de sempre, vivo me batendo, caindo e tropeçando. Tenho hematomas que nem sei como apareceram, mas isso só acontece quando estou sozinha e sem a responsabilidade materna nas mãos.
"Um dia pode acontecer de eu cair com a Analu?"
- Tomara que não! Mas pelo menos já fico feliz que na fase onde ela era só uma bebêzinha molinha e frágil, nós duas passamos ilesas.

Enfim, no quesito segurança eu tento ser nota 10 com a filhota e até agora está dando certo! Se um dia ela cair e ela vai cair, é fato (comigo ou sem migo), espero estar sempre perto pra poder amortecer sua queda, do mesmo jeito que o meu joelho amorteceu na gravidez.

Enfim, achei minha agulha!!!


(Oi?)
Espera aí que eu já explico!

Não sei como é em outras cidades, mas em Curitiba, procurar um pediatra descente que atenda pelo plano de saúde, é simplesmente como procurar agulha no palheiro! E hoje, enfim achei minha agulha!! Nem tinha mais esperanças.. Depois de ir a CINCO pediatras desde que a Analu nasceu (vejam bem, minha filha tem 7 meses e as consultas geralmente são mensais), hoje na sexta tentativa encontrei uma pediatra boa (vamos chamá-la aqui de Dra H). Estou até com medo de falar isso e na próxima consulta descobrir que a Dra H não vai mais atender pelo nosso plano. Sério, tamanho é meu complexo com isso, que hoje minha mãe (querida vovó Cidinha que reveza com o papai a companhia nas consultas) até perguntou se a Dra H pretendia sair do plano. Só faltou a gente pedir pra ela assinar um papel confirmando...

A nossa primeira pediatra (Dra S) é irmã da obstetra, como estava tudo em família e eu não estava com mínimo pique para procurar pediatra, escolhi a Dra S para acompanhar o parto. E daí foi amor à primeira vista, Dra S é muito MARA! Super atenciosa, competente e carinhosa com a pequena. Atendeu todas nossas ligações (geralmente de madrugada) quando eu e marido estávamos passando pelas crises dos primeiros dias de pais-de-primeira-viagem-à-beira-de-um-ataque-de-nervos. Tudo ia bem até que Dra S resolveu que estava rica o suficiente e só ia atender consultas particulares. Fiquei com dor no coração, mas me neguei a pagar por uma consulta quase o preço mensal do plano de saúde. E assim, pedi o divórcio da Dra S e começamos a busca pela agulha no palheiro.

Da Dra S, partimos para o Dr I (aqui posso revelar que a letra “i” vem de idiota). Foi indicação de uma conhecida e eu resolvi tentar, maldita hora! Tenho o Dr I como referência de médico, no caso, o mais idiota do mundo! A idiotice começou já na recepção, onde tinham umas 30 mães com seus 30 filhos esperando por uma consulta que durava em torno de 10 minutos. Dr I sai da sala e grita: “- Ana!” Aí eu digo: “- Ana Luiza?” E o gentil Dr I responde: “- E tem alguma outra Ana aqui?” (??????) Como raios, eu ia saber???  A consulta foi outro desastre que nem merece ser comentado...

Do Dr I, partimos para Dr T e depois Dr C, ambos não eram idiotas como o Dr I, mas não pareceram médicos muito atenciosos, consultavam com pressa e mal olhavam para aquela carinha linda da Ana Luiza. Desisti dos dois.

Do Dr C, fui até o Dr R que era o pediatra até então. Quem me indicou o Dr R, foi uma mãe que eu conheci no salão de beleza (mães reunidas só sabem falar de filhos). Dr R não era nem metade da doçura da Dra S, mas a essa altura do campeonato, depois das três últimas tentativas fracassadas, achei que estava perfeito. Tudo ia bem, a gente estava começando a familiarizar com o Dr R, até que de novo recebo a notícia da secretária: “- Dr R não vai mais atender pelo plano da Ana Luiza”. (Ah, tá! Tá fácil achar pediatra!)

E foi assim que chegamos até a Dra H (a escolhida da vez). Que mais uma vez foi indicação de outra mãe no salão (tem sempre valido a pena trocar figurinhas maternais no salão #ficaadica).

A consulta de hoje foi muito boa e cheia de elogios as gracinhas da Analu, nosso único “problema” está sendo a alimentação e a Dra H deu várias dicas que a gente vai colocar em prática a partir de amanhã! Como já disse aqui, logo eu vou fazer um post falando só da alimentação da pequena e daí já vou comentar se as dicas da Dra H deram certo ou não.

Agora preciso pedir uma coisa a todos vocês que passam aqui pelo blog, torçam para Dra H continuar atendendo pelo plano de saúde, tá??